Beleza Sustentável: o orgulho de ter Laces na COP-27
- contato98129
- 7 de abr. de 2022
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Olhar o mundo no presente para torná-lo melhor no futuro. No fim das contas essa é a missão da Conferência das Nações Unidas para as Mudanças climáticas. A COP é o órgão supremo da Convenção Quadro das Nações Unidas e reúne anualmente os países em conferências mundiais. Suas decisões só podem ser tomadas se forem aceitas com unanimidade, sendo soberanas e valendo para todos os países signatários. É o centro das escolhas que vão assegurar a vida na Terra com as alterações climáticas.
Dá um orgulho imenso saber que nos debates mais relevantes do planeta brilhará uma empresa brasileira, exemplo de sustentabilidade. Estamos falando do Grupo Laces. Se você conhece o Laces como referência em tratamentos saudáveis para cabelos, desde 1987, entenda que esse grupo semeia a preocupação ambiental por onde passa. Focado em consumo consciente, com práticas sustentáveis entremeadas em cada um de seus passos, o grupo irá representar o setor de beleza brasileiro na Conferência do Clima da ONU, após ser convidado pela ONG UNFCCC para representar uma entre três empresas de beleza do mundo e apresentar seu case de sustentabilidade na indústria.
HB teve a chance de conversar com por Cris Dios, corpo e coração do Laces, na busca pela preservação da vida. “Estamos felizes e lisonjeados por termos sidos escolhidos para representar a beleza mediante tudo que o Laces faz. Nossos pilares de sustentabilidade, nossa estrutura, nossos produtos, matéria-prima, enfim, todos as escolhas que colocamos em prática esses anos todos. O respeito ao meio ambiente é fundamental. A construção de toda a história de 34 anos do Laces sempre foi pautada em produtos naturais, orgânicos e tratamentos de bem-estar. Estar na COP, levando essa empresa para mostrar o que ela faz na prática, é um orgulho pra gente, justamente porque nós não somos uma Natura ou Boticário, somos uma empresa média. Ser visto pela ONU e poder representar lá o serviço a beleza e os produtos brasileiros é uma grande honra. Podemos mostrar que o Brasil não é só desmatamento, fome e corrupção e, sim, um grande potencial para inspirar as outras empresas de cosméticos pelo mundo e fazer a diferença pelo mundo”, emociona-se.
Plantar a ideia de justiça e conservação ambiental está no DNA da empresa. Os salões do Laces têm a menor pegada hídrica do setor. Sabe o que representa isso? Pegada hídrica é um indicador do volume de água doce gasto na produção de bens e serviços. É de se esperar que os salões de beleza, que lavam muitos cabelos a cada dia, tenham um alto consumo de água e, consequentemente, uma pegada hídrica astronômica. Laces investiu em tecnologia para proteger a natureza... Capta e trata a água da chuva para lavar cabelos, por meio de uma tecnologia de osmose reversa, que separa a água dos sais minerais, purificando-a e tornando-a própria para utilização nos lavatórios. Na sequência, ela é tratada novamente para ser reutilizada nos banheiros e jardim. O aquecimento da água é feito através de placas foto-térmicas. “ São 20 mil litros de captação de água da chuva onde a gente purifica essa água e utiliza no lavatório; depois a gente purifica de novo e usa para as plantas, o banheiro. É uma forma de instalar no meio do seu sistema a captação dessa água da chuva, que seria descartada e está sendo utilizada e reutilizada pra várias funções. Então, são projetos assim que a gente quer demostrar para inspirar outras pessoas. Se um head spa pode ter esse tipo de preocupação, qualquer lugar pode”, defende Cris.
O compromisso em deixar o planeta melhor do que antes é tanto que a empresa se antecipa às obrigatoriedades legais e já faz da neutralização de carbono uma realidade. Semeia florestas, literalmente! “ A compensação de carbono recupera áreas onde você teria agricultura e desmatamento, e você paga para que o agricultor mantenha a mata nativa. Hoje já tem uma área do tamanho do Maracanã de reflorestamento de mata nativa no interior de São Paulo, perto de Piracicaba. Quando você devolve para o meio ambiente a mata nativa, a fauna acaba voltando. Moradores contam pra gente que os animais do bioma estão retornando à sua casa, à floresta. Além de fazer a compensação de todas as empresas que fazem parte do grupo, a gente capacita e oferece aos fornecedores essa possibilidade de também fazer essa compensação de carbono das empresas que fornecem para nós, desde matéria-prima, embalagem, para que eles também se engajem”.
Investimento em ciência, respeito aos recursos naturais e uma dose generosa de boa vontade tornam possível a transformação de um negócio. E saiba que você pode levar pra casa sementes do pioneirismo de Laces. A linha LCS tem embalagens lindas feitas de material reciclado e contam com uma resina chamada Go Green, biodegradável, que possui tempo de vida útil de até 5 anos, diferente das tradicionais já conhecidas pelo mercado, que levam até 200 anos para se decompor. Dentro dos frascos cuidadosamente desenhados, há bálsamos de carinho. Produtos para tratar e recuperar os fios com matérias-primas naturais, veganas e orgânicas, como abacate, babaçu e karité, da linha Day by Day. As madeixas ficam brilhantes e saudáveis graças a ingredientes produzidos de forma sustentável, com responsabilidade e ética, respeitando a terra e aqueles que tiram dela seu sustento. “A gente tem a nossa fábrica que é certificada desde 2008 pelo IBD- Instituto Biodinâmico- e o Ecosert, que é uma associação francesa que regulamenta essa questão da rastreabilidade de matéria-prima. A gente faz a rastreabilidade dos ingredientes, que são produzidos de forma consciente, sem uso de agrotóxico, sem poluir o meio ambiente, respeitando a sazonalidade dos produtos. A gente procura utilizar ingredientes da biodiversidade brasileira para fomentar a diversidade, a pluralidade de matérias-primas do Brasil, que muitas vezes não são valorizadas. Quando você escolhe uma matéria-prima do seu bioma, de onde você nasce, você tem uma identidade com sua pele, seu cabelo, a natureza do seu corpo; identidade de absorção, de benefício. Quando eu vou desenvolver um cosmético, parte daí minha pesquisa: ingredientes que sejam sustentáveis e que podem ser do nosso bioma, que estejam disponíveis no nosso bioma e que façam bem para as pessoas que os usam”, explica a executiva.
Para Laces, cuidar da terra não basta. É preciso abraçar a gente da terra. Por isso o grupo contribui com a aldeia Kamayurá, do Alto Xingu, o Ballet Paraisópolis e a ONG Bem Querer Mulher. Prepara-se para alçar voos ainda maiores com o reconhecimento na COP-27,que acontecerá em novembro, no Egito, com a presença de 140 países para discutir as mudanças climáticas em torno do globo. Laces cuida dos cabelos e da natureza com o mesmo afeto, até porque somos todos natureza!
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